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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Leishmaniose Saiba Como prevenir Seu Cão


A leishmaniose é uma zoonose, transmitida dos animais para o homem, causada por um protozoário transmitido por um mosquito conhecido como "mosquito-palha".

Através da picada desse mosquito tanto o homem quanto o cão podem ser infectados. Ao picar um cão que possui leishmaniose, o mosquito passa a ser transmissor da doença.e com muitas pessoas sacrificam seu animal pelo fato da doença nao ter cura

50% dos cães que possuem a doença (são transmissores da doença) mas não apresentam sintomas, para os que apresentam, alguns deles são:

- febre;
- crescimento exagerado das unhas;
- perda de pelos;
- perda de apetite;
- prostratação;
- lesões e alterações cutâneas;
- queda de pêlo ao redor dos olhos;
- emagrecimento.

Fotos Dos Mosquitos


Embora exista um tratamento para a doença, esse não é permitido, e a partir do momento em que um cão se torna infectado consequentemente se torna transmissor.

Prevenção


Para prevenir a leishmaniose já existem algumas opções no mercado, a vacina Leish-Tec por exemplo, que deve ser aplicada conforme instruções de um médico veterinário, mas pelo alto custo atual, não costuma ser a opção mais difundida.

Há também a coleira Scalibor (R$50 - R$70), que é antiparasitária, e previne contra a leishmaniose Visceral Canina por um período.

O Advantage Max3 é uma nova forma de prevenção, mata pulgas, carrapatos, repele e mata o mosquito transmissor da leishmaniose e também é efetivo apenas durante um período, ao contrário da vacina, que se aplicada corretamente tem a reaplicação anual apena

Informaçoes sobre Leish-Tec – vacina contra a leishmaniose visceral canina.

Protocolo de vacinação/informações comerciais

Indicação: imunização contra leishmaniose visceral canina.

Observações: não é indicado para animais portadores de leishmaniose por não ter caráter curativo.

A Leish-Tec® – Vacina Recombinante contra Leishmaniose Visceral Canina será comercializada exclusivamente para médicos veterinários.

A vacina deverá ser aplicada em cães acima de 4 meses de idade.

A vacinação deverá ser precedida de um minucioso exame clínico realizado por um médico veterinário.

A vacina deverá ser aplicada somente em cães assintomáticos com resultados sorológicos negativos para leishmaniose visceral canina.

Via de administração: subcutânea.


Posologia
: três doses com intervalo de 21 dias entre as aplicações. Em caso de atraso, iniciar novo protocolo.

O animal apresentará a resposta imunológica 21 dias após a terceira dose.

Revacinação anual a partir da primeira dose. Em caso de atraso até 15 dias, administrar duas doses com intervalo de 21 dias entre as aplicações. Prazo superior a 15 dias, iniciar novamente todo o protocolo vacinal proposto.

Como no uso de todos os produtos biológicos, podem surgir reações de hipersensibilidade, que deverão ser imediatamente tratadas de acordo com a orientação do médico veterinário.

A vacinação não é o único instrumento de prevenção e controle dessa enfermidade. Outras medidas também devem ser adotadas, conforme normatização do Ministério da Saúde.

Os animais vacinados que apresentarem si­nais clínicos de leishmaniose visceral, reações sorológicas positivas estarão passíveis de adoção das medidas sanitárias vigentes.

O médico veterinário deverá, obrigatoriamente, manter sob sua guarda, durante no mínimo 3 (três) anos após a última dose da vacina, cadastro e registro contendo nome do produto, data de fabricação, data de va­lidade, nº de partida, nº de doses; o ende­reço completo e identificação completa do animal vacinado, do responsável civil pelo animal e datas de vacinação.

A Hertape Calier Saúde Animal S.A. deve: manter obrigatoriamente, durante 3 (três) anos após a data de distribuição do produto, informações completas sobre os médicos veterinários responsáveis pela aplicação da vacina.

Em casos de animais vacinados com outra vacina contra leishmaniose visceral canina, diferente da Leish-Tec® – Vacina Recombinante contra Leishmaniose Visceral Canina, o proprietário deverá assinar uma declaração específica e cumprir todo o protocolo proposto da Leish-Tec® – Vacina Recombinante contra Leishmaniose Visceral Canina para imunização do animal. O atestado de vacinação anterior deverá ser mantido anexo ao atual pelo fato da imunização com a Leish-Tec® – Vacina Recombinante contra Leishmaniose Visceral Canina não ter o condão de reverter uma eventual sorologia positiva decorrente da vacinação anterior do cão com produto distinto desta vacina.

Estocagem: entre 2ºC e 8ºC.
Validade: 12 meses.
Composição: Cada 1 ml contém:
Proteína recombinante (A2-HIS) ........ 0,10 mg
Saponina ...................................... 0,50 mg
Timerosal 1:10.000 ......................... 0,01 ml
Solução salina tamponada q.s.p. ....... 1,00 ml

Comercialização: embalagem individual (kit). Cada kit é constituído por 1 frasco com uma dose vacinal de 1 ml acompanhado de seringa e agulha descartáveis.

Venda sob prescrição e aplicação obrigatória do médico veterinário.

Produto licenciado no Ministério da Agricultura sob nº 9270 em 24/01/2007.

Diagnostico

Atualmente estão disponíveis diversas metodologias para o diagnóstico da Leishmaniose
Visceral Canina (LVC). O diagnóstico laboratorial pode ser feito através do exame
parasitológico direto, por meio de métodos imunológicos a imunofluorescência indireta (RIFI)
ou ensaios imunoenzimáticos (ELISA), por método de imunohistoquímica e, mais
recentemente, através de métodos moleculares de amplificação do ácido nucléico (PCR e
PCR-Real Time). Cada metodologia tem particularidades que devem ser conhecidas pelo
clínico no momento da requisição e da interpretação do exame.
Exame Parasitológico Direto
O exame direto é baseado na pesquisa da Leishmania sp. em aspirado de lesões cutâneas,
medula óssea, linfonodo, baço ou raspado das bordas das lesões. Neste exame é feita a
pesquisa direta das formas amastigotas do parasita. Trata-se de um teste de alta
especificidade, ou seja, uma vez visualizado o parasita não há dúvidas quanto à positividade
da amostra. Todavia, o Exame Parasitológico Direto está sujeito a resultados falso-negativos,
especialmente nos casos em que a parasitemia é muito baixa e/ou quando a coleta e o
material coletado são inadequados. Conforme literatura, os esfregaços têm positividade de
50% a no máximo 80%, sendo um exame essencial no diagnóstico da leishmaniose
tegumentar.
Sorologia
A sorologia (Imunofluorescência e ELISA) é extensamente utilizada no diagnóstico da LVC e
em inquéritos epidemiológicos. Seus resultados baseiam-se na detecção de anticorpos antileishmania,
não avaliando a carga parasitária, mas a resposta imunológica do animal contra
o agente. Podem, portanto, acontecer resultados falso-negativos e falso-positivos.
A melhor forma de aumentar a sensibilidade e a especificidade do diagnóstico é a realização
combinada de dois testes, ELISA e RIFI, em vez de realizar apenas RIFI, teste considerado o
“padrão-ouro” pelo Ministério da Saúde (MS). A utilização de ambos os testes diminui o
número de leituras de falso-negativos e de falso-positivos, aumentando a assertividade do
diagnóstico e evitando a eutanásia de cães sadios.
Em animais com resultados discordantes entre as metodologias, o mais indicado é considerar
o quadro clínico do animal e repetir o exame após um mês. Pode-se, ainda, realizar o Exame
Parasitológico Direto e/ou PCR. É importante ressaltar que resultados negativos nestas
metodologias não devem ser usados como confirmatórios, pois esses testes detectam o
agente, que pode estar ausente na amostra coletada (configurando o resultado falsonegativo).

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